sexta-feira, 6 de abril de 2018

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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo




Uma bienal do livro é um ótimo ambiente. Com certeza um pavilhão lotado, mas todos estavam lá pelo mesmo interesse: livros, leitura, imaginação. São horas andando e andando, visitando os stands, consultando os livros, comparando preços, para enfim fazer a sua compra.

Estou virando uma louca por bienais do livro, já é a terceira que visito, sendo que as outras duas: uma foi no Rio de Janeiro e a outra em Belo Horizonte.

Indico a todos que compareçam a uma bienal do livro, realmente vale a pena. Para aqueles que ainda não se aderiram ao mundo da leitura, eu não sou uma boa companhia pois gasto muito tempo andando, mas mesmo assim aconselho que compareçam a uma.


Informações:

- Pavilhão com área de 60 mil m²;

- 350 expositores nacionais e estrangeiros, representando mais de 900 selos editoriais;

- Público acima de 743 mil pessoas;

- Terceiro maior evento editorial do mundo – atrás apenas da Feira do Livro de Frankfurt e da Feira Internacional do Livro de Turim;

- Um dia da programação (12 de agosto) exclusivamente à visitação de profissionais do setor, o que contribuiu para estimular negócios e valorizar o mercado editorial, com cerca de 4.500 compradores profissionais do setor;

- 288 mil crianças presentes. Destas, 134 mil estiveram na Bienal do Livro pelo programa de visitação escolar agendada;

- 80% dos entrevistados, pesquisa feita pelo Instituto Datafolha, compraram livros, com um gasto médio individual aproximado de R$ 90,00.




sexta-feira, 28 de maio de 2010

II Bienal do Livro em BH



Belo Horizonte sediou nestes últimos dias a II Bienal de Livro de Minas. A bienal teve organização da Câmara Mineira do Livro e a Fagga l GL eventos, no Expominas, do dia 14 a 23 de maio.

A feira recebeu um público de 250 mil pessoas ao longo dos 10 dias de evento. O número de visitantes atingiu o esperado pela organização e cresceu em relação ao ano anterior.

Nesta edição houve um aumento no número de público da Visitação Escolar, que recebeu cerca de 46 mil alunos, contra 28 mil da última edição. Foram vendidos cerca de 700 mil livros, volume 36% superior ao obtido em 2008, quando foram comercializadas 513 mil unidades.

"Particularmente adorei a feira, era o que eu esperava de uma Bienal em minas. Estava muito cheio no dia em que visitei, mas isso não deixou o passei pior, pelo contrário, me deixou muito feliz por saber que muitas pessoas estavam ali com as mesma intenções do que eu, passear pelos livros e stands e comprar algum de seu interesse. Conto com outras feiras dessas ao longo dos próximos anos, onde sempre estarei presente."

terça-feira, 27 de abril de 2010

Fontes Biográficas




A origem etimológica da palavra biografia vem do grego: bios, vida; e graphien, escrever. Apresentando a idéia de narrativa, descrição, registro ou historia da vida de uma pessoa. Esse gênero de obra tem historia que remonta a Antiguidade, seu estilo vem acompanhando a época em que viveu o biografado e está relacionado a todas as áreas do conhecimento.

O interesse por obras biográficas remete a vários fatores: informações sobre atuação, influencia, formação, filiação, etc. a respeito de determinada pessoal; informação históricas, de uma nação ou instituição; conhecimento de como as pessoas lidavam com seus problemas; viajar em historias baseadas em personagens reais, etc.

As fontes biográficas incluem todos os gêneros que fornecem informações sobre a vida das pessoas. Assim podemos apontar: as biografias e as obras de referencia.

As biografias são obras dedicadas à vida de uma pessoa em especial Conjectura-se que traga maior volume de dados, trabalhados de forma literária e de agradável leitura. De acordo com a tipologia são divididas:

- Autobiografia: o autor e o biografado são a mesma pessoa.

Correspondências: comunicações escritas, de natureza pessoal.

Diários: relatos dos acontecimentos e eventos do dia a dia de uma pessoa e por ela registrados.

Memória: narrativas de experiências de vida que destacam pessoas e eventos significativos.

- Biografia: a vida do biografado é contada por outras pessoas. São classificadas em relação às:

Fontes: Biografias escritas com base em conhecimento pessoal entre autor e biografado; Biografias compiladas com base em pesquisa;

Abordagem: Biografias informativas (fornecimento cumulativo de dados); Biografias críticas (avaliam as realizações e obras do biografado); Biografias interpretativas (são fiéis ao biografado, mas enfatizam uma passagem); Biografias ficcionalizadas (a vida do biografado é envolvida em uma ficcção).

Assim com os demais países, o mercado editorial brasileiro também se aderiu as biografias. Editoras como Brasiliense, Agir, Callis, Scipione, dentre outras, investiram e foram muito bem recebidas pelos leitores brasileiros.

As obras de referencia que fornecem informações biográficas são:

- Dicionários Biográficos: apresenta verbetes sobre a vida de pessoas. Podem ser gerais, universais, especializados, nacionais, regionais, retrospectivos, contemporâneos.

- Índices Biográficos: apresentam verbetes de nomes de pessoas, onde se encontra indicações de publicações que fornecem maiores informações das pessoas.

- Diretórios Biográficos: fornecem informações da profissão, qualificação, endereço, telefone, entre outros, a respeito da pessoa.

Há outras fontes que oferecem informações biográficas, como: almanaques, enciclopédias, anuários gerais e enciclopédicos, índices de jornais e revistas, songbooks, obras de história e genealogia, cadastros mantidos em instituições acadêmicas e/ou de pesquisa, as próprias obras dos autores, entre outras.



Referencia:

VIANNA, Márcia Milton; MARQUES JÚNIOR, Alaôr Messias. Fontes biográficas. In: CAMPELLO, Bernadete; CALDEIRA, Paulo da Terra (Org). Introdução às fontes de informação. 2. ed. Belo Horizonte, MG: Autêntica, 2008. p 43-51.


sexta-feira, 16 de abril de 2010

Enciclopédias




Origem etimológica da palavra enciclopédia provém do grego enkyklopaideia (enkyklos = circulo; paidéia = educação, cultura), significando de acordo com CAMPELLO “um sistema ou círculo completo de educação, isto é, uma formação abrangente que incluía todos os ramos dos saber”. Depois utilizado para designar as obras que reunião informações sobre todos os ramos do saber.

Aristóteles é considerado o pai da enciclopédia, devido a um conjunto de obras que publicou abordando vários assuntos. Mas foi somente em 1559 que o termo enciclopédia apareceu.

A evolução das enciclopédias acompanhou as necessidades culturais e educacionais da sociedade. As primeiras eram reservadas para um publico erudito, só depois foram voltadas também para o publico leigo. Inicialmente eram arranjadas de maneira sistemática (por grandes assuntos), de acordo com critérios do autor. Surgiram depois enciclopédias com arranjo alfabético, o que foi muito criticado na época, alegando que dessa forma o conhecimento seria fragmentado. Mas a preferência ficou com o arranjo alfabético, que facilitava a consulta e reforçava seu papel de obra de referencia.

Com a necessidade de facilitar o acesso a informação pelos usuários, foram aperfeiçoados ou introduzidos alguns recursos: referencias (indicação de outros verbetes relacionados ao assunto pesquisado – ver também, palavra em destaque – links em caso de hipertexto), índices (agrupam verbetes separados pela ordem alfabética, indicam assuntos que não aparecem em verbetes independentes, em meio eletrônico proporciona, por exemplo, a lógica boleana), material ilustrativo (função de complementar e esclarecer o verbete, no meio eletrônico é enriquecido pelas multimídias)

A atualização das enciclopédias é um grande desafio para os editores, pois sempre há fatos políticos, geográficos e científicos acontecendo. Assim as grandes editoras mantém um corpo de colaboradores que fazem as revisões constantemente. Como uma enciclopédia é publicada em vários volumes, quando há necessidade é publicado um suplemento pela editora, com as atualizações pertinentes.

O corpo editorial de uma enciclopédia é composto por vários colaboradores. O prestigio de um a enciclopédia se deve à qualidade dos colaboradores, que são os mais conhecidos especialistas no assunto.

A tecnologia eletrônica trouxe à enciclopédia os recursos da multimídia (som, imagens fixas ou animadas, textos) e da hipertextualidade (navegação em links, links de assuntos relacionados, etc), propiciando uma maior interação entre usuário e informação. O usuário deve ficar atento para não se desviar muito da informação buscada, devido à grande gama de temas relacionados que é mostrado. As primeiras enciclopédias eletrônicas apareceram em CD-ROM (1985) e depois online via internet (1994); posteriormente surgiu o DVD, mas não teve muito sucesso devido a grande facilidade proporcionada pela internet.

Apesar de a enciclopédia ser de âmbito mundial, surgiram também enciclopédias com conteúdos voltados para determinados países. No Brasil houve algumas tentativas de se produzir uma enciclopédia brasileira, mas todas falharam. As enciclopédias presentes em nosso país são traduções de enciclopédias internacionais, algumas mais adaptadas as nossas necessidades. As mais conhecidas são: Larousse, Barsa e Mirador Internacional.

A identificação de uma boa enciclopédia no meio impresso ou eletrônico deve se basear em comentários críticos de resenhas publicadas em seções literárias de jornais e revistas gerais ou especializadas e com a análise da própria obra.


Referencia:

CAMPELLO, Bernadete. Enciclopédias. In: CAMPELLO, Bernadete; CALDEIRA, Paulo da Terra (Org). Introdução às fontes de informação. 2. ed. Belo Horizonte, MG: Autêntica, 2008. p 9-22.


terça-feira, 13 de outubro de 2009

Show do Teatro Mágico


Aproveitem essa oportunidade, o show deles é ótimo, vale muito a pena conferir....

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Biblioteca Digital

“A biblioteca digital é também conhecida como biblioteca eletrônica (termo preferido do britânicos), biblioteca virtual (quando utiliza os recursos da realidade virtual), biblioteca sem paredes e biblioteca conectada a uma rede. De acordo com Saunders (1992) essa biblioteca implica um novo conceito para a armazenagem da informação (forma eletrônica) e para sua disseminação (independentemente de sua localização física ou do horário de funcionamento). Assim, nesse contexto conceitual estão embutidas a criação, aquisição, distribuição e armazenamento de documento sob a forma digital. De um documento digital pode-se conseguir uma cópia em papel. Nessa biblioteca, o documento (aqui entendido na sua acepção mais ampla) é uma fonte digitalizada e o papel, portanto, é um estado transitório”.

CUNHA, Murilo Bastos da. Desafios na construção de uma biblioteca digital. Ciência da Informação, Brasília, v.38, n.3, p. 255 - 266, setembro / dezembro 1999. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-19651999000300003&lang=pt#niaiv>. Acesso em: 09 set. 2009